Metal Gear Solid 2: Substance [XBOX CLASSIC] [XBOX 360]

Descrição do jogo

Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty é um videogame de ação e aventura furtiva de 2001, desenvolvido pela Konami Computer Entertainment Japan e publicado pela Konami para o PlayStation 2. Lançado originalmente em 13 de novembro de 2001, é o quarto jogo Metal Gear produzido por Hideo Kojima, o sétimo jogo da série e é uma sequência de Metal Gear Solid (1998). Uma edição expandida, intitulada Metal Gear Solid 2: Substance, foi lançada no ano seguinte para Xbox e Windows, além do PlayStation 2. Uma versão remasterizada do jogo, Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty - HD Edition, foi posteriormente incluída na Metal Gear Solid HD Collection para PlayStation 3, Xbox 360 e PlayStation Vita. A HD Edition do jogo foi incluída na compilação Metal Gear Solid: Master Collection Vol. 1 para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Windows e Xbox Series X/S, que foi lançada em 24 de outubro de 2023.

A história gira em torno da Big Shell, uma enorme instalação de limpeza offshore apreendida por um grupo de terroristas que se autodenominam Sons of Liberty. Eles exigem um enorme resgate em troca da vida do Presidente dos Estados Unidos e ameaçam destruir a instalação e criar um desastre ambiental cataclísmico se suas exigências não forem atendidas. Os motivos e as identidades de muitos dos antagonistas e aliados mudam ao longo do jogo, à medida que os protagonistas descobrem uma conspiração que abala o mundo, construída por uma poderosa organização conhecida como Patriots.

Resumo: Metal Gear Solid 2: Substance é uma das várias versões especiais da série Metal Gear que sempre acompanham os principais lançamentos da franquia. Neste caso, Substance é uma versão especial para o jogo Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty. Com novos personagens jogáveis, novas missões de RV e algumas reviravoltas. Mais de 350 missões de RV novas e moderadamente interessantes preenchem algumas das lacunas na história do jogo original. Há também cinco “Snake Stories” separadas que funcionam como novas missões. Elas ocorrem fora da história principal, o que faz com que pareçam menos uma expansão dos eventos de Sons of Liberty e mais uma brincadeira desconectada criada para preencher o jogo original.

O “Substance” é nada mais nada menos que uma coleção de adições desconectadas ao jogo principal Sons of Liberty, que permanece inalterado desde seu lançamento original: você joga como Solid Snake em missões furtivas de espionagem/assalto, infiltrando-se nos covis dos vilões para derrubar criações bípedes movidas a energia nuclear chamadas Metal Gears. Snake tem todos os tipos de truques nas mangas: armas de alta tecnologia, a capacidade de se esgueirar sem ser detectado - ele pode até mesmo se virar na lateral de um corrimão para se esconder (um “medidor de aderência” faz uma contagem regressiva, aumentando a tensão e fazendo você rezar para que o inimigo se afaste). Tanto uma vantagem quanto uma desvantagem do jogo é a dependência de cenas cinematográficas para promover o enredo complicado. Elas são bem renderizadas e feitas com profissionalismo, mas, aparentemente, você passará mais tempo assistindo ao jogo do que jogando.

Sinopse: Sons of Liberty se passa em uma história alternativa de eventos, na qual a Guerra Fria terminou no final da década de 1990. A história do jogo se concentra em duas narrativas que ocorrem ao redor e perto da cidade de Nova York - a primeira em 2007, dois anos após os eventos de Metal Gear Solid; e a segunda em 2009. O enredo do jogo é o quarto capítulo de um enredo abrangente sobre o personagem Solid Snake.

Personagens: O protagonista principal de Metal Gear Solid 2 é um jovem agente novato chamado Raiden. Ele conta com o apoio de seu comandante, o Coronel, e de Rosemary, sua namorada. Entre os aliados formados na missão estão o Tenente Junior Grade Iroquois Pliskin, um Navy SEAL de origem misteriosa que fornece seu conhecimento sobre a instalação; Peter Stillman, um especialista em eliminação de bombas da polícia de Nova York; Otacon, um especialista em segurança de computadores e amigo de Solid Snake; e um ninja ciborgue que imita a persona de Gray Fox, primeiro chamando-se Deepthroat e depois mudando seu nome para Mr.

Os antagonistas são os Sons of Liberty (Filhos da Liberdade), um grupo de terroristas que assumem o controle da instalação de limpeza ambiental Big Shell, incluindo a unidade de treinamento antiterrorista Dead Cell, que se tornou desonesta, e uma força mercenária russa que patrulha a instalação. Os membros da equipe Dead Cell são Vamp, um homem aparentemente imortal que exibe atributos semelhantes aos de um vampiro; Fatman, um homem corpulento com conhecimento excepcional de bombas; e Fortune, uma mulher cuja capacidade psíquica incontrolável impede que qualquer dano corporal lhe aconteça. O líder dos Sons of Liberty alega ser Solid Snake, anteriormente declarado morto após um ataque terrorista, posteriormente revelado como Solidus Snake, um terceiro clone do projeto “Les Enfants Terribles”. Auxiliando os Sons of Liberty estão Olga Gurlukovich, comandante dos mercenários russos, e Revolver Ocelot, um nacionalista russo sem direitos e ex-agente da FOXHOUND, antigo nêmesis de Solid Snake e capanga de Solidus Snake.

Outros personagens incluem Emma Emmerich, meia-irmã de Otacon e uma gênia em computadores; Sergei Gurlukovich, ex-comandante de Ocelot e pai de Olga; o presidente James Johnson, mantido como refém pelos Sons of Liberty; e o agente da DIA Richard Ames. Liquid Snake retorna, aparentemente possuindo o corpo de Ocelot por meio de uma mão transplantada. O jogo também conta com participações especiais de Mei Ling, a especialista em comunicações que ajudou Snake no primeiro jogo, 36 e Johnny Sasaki, o soldado sem sorte com problemas digestivos crônicos.

Trama: Em 2007, Solid Snake se infiltra em um caminhão-tanque que transporta um novo modelo de Metal Gear, o RAY. O navio-tanque é atacado por mercenários russos, liderados pelo Coronel Gurlukovich, sua filha Olga e Ocelot. Ocelot trai seus aliados e afunda o navio. Ao ver Snake, Ocelot é possuído pela vontade de Liquid Snake e foge com RAY.

Dois anos depois, uma instalação de limpeza ambiental chamada Big Shell foi erguida para limpar o derramamento de óleo. Durante uma visita do presidente dos EUA, James Johnson, os Sons of Liberty invadem a instalação, tomam Johnson como refém e ameaçam destruí-la. Raiden, da FOXHOUND, recebe ordens do Coronel para resgatar os reféns e desarmar os terroristas. Os membros sobreviventes de uma equipe do Navy SEAL, Iroquois Pliskin e Peter Stillman, ajudam Raiden a desativar os explosivos colocados por Fatman. Uma bomba programada explode, matando Stillman. Raiden mata Fatman e encontra um misterioso ninja ciborgue. Raiden e Pliskin organizam o transporte de reféns por helicóptero, mas são confrontados pelo líder da Dead Cell, identificado como Solid Snake, pilotando um Harrier. Raiden abate o Harrier, mas “Solid Snake” foge com o Metal Gear RAY roubado. Pliskin revela que é o verdadeiro Solid Snake (uma referência ao Snake Plissken de Escape From New York) e, junto com Otacon, ajuda a localizar Johnson.

Johnson revela a Raiden que o processo democrático dos Estados Unidos é uma farsa encenada por uma organização chamada “The Patriots”, que secretamente governa o país. Além disso, a Big Shell é uma fachada para esconder o Arsenal Gear, uma fortaleza móvel submersível que abriga uma IA chamada “GW”. Ele explica que o líder da Dead Cell é seu antecessor George Sears, um clone de Big Boss conhecido como Solidus Snake, que planeja tomar o Arsenal e derrubar os Patriots. Ocelot então mata Johnson.

Raiden resgata a programadora de computador Emma Emmerich, meia-irmã de Otacon, que planeja carregar um vírus no GW para desativar o Arsenal. Vamp esfaqueia Emma, antes de ser baleado por Raiden. Emma faz o upload do vírus, mas morre devido ao ferimento, pois o vírus é cortado prematuramente. Otacon sai para resgatar os reféns, enquanto Raiden é capturado pela ninja, que se revela ser Olga, quando Snake aparentemente o trai. Big Shell entra em colapso quando Arsenal parte.

Raiden acorda no Arsenal diante de Solidus, que revela ter matado os pais de Raiden e o criado como criança-soldado durante a guerra civil da Libéria. Solidus vai embora e Olga liberta Raiden, explicando que ela é uma agente dupla da Patriot forçada a ajudar Raiden em troca da segurança de seu filho. Depois que o Coronel começa a agir de forma errática, Raiden descobre que ele é uma construção da GW, danificada pelo vírus. Rose diz a Raiden que recebeu ordens dos Patriots para se tornar sua amante e espioná-lo, e que está grávida de um filho dele. Raiden encontra Snake, que ajudou Olga a capturar Raiden para que eles pudessem entrar no Arsenal. Fortune luta contra Snake, enquanto Raiden é forçado a lutar contra os Metal Gear RAYs controlados por IA. O vírus causa o mau funcionamento dos RAYs, e Olga se sacrifica para salvar Raiden de Solidus.

Snake e Raiden são capturados e levados para o topo do Arsenal por Solidus, Fortune e Ocelot. Ocelot revela ser um agente dos Patriots e que todo o caso foi orquestrado pelos Patriots para replicar artificialmente um soldado (Raiden) à altura de Solid Snake, intitulado Plano S3. Ocelot mata Fortune antes de ser possuído novamente por Liquid Snake. Liquid explica que o braço direito decepado de Ocelot foi substituído pelo seu próprio e planeja caçar os Patriots usando o conhecimento de seu hospedeiro e o RAY roubado. Snake persegue Liquid, enquanto Arsenal perde o controle.

O Arsenal se choca contra Manhattan. Raiden é contatado por uma IA que se faz passar pelo Coronel e por Rose. Ela afirma que GW foi a única IA destruída e que o verdadeiro objetivo do Plano S3 é controlar o pensamento humano para evitar que a sociedade regrida na era digital devido a informações triviais que afogam o conhecimento e a verdade, na crença de que a humanidade é imatura demais para lidar com o fluxo de informações de forma responsável, citando a falta de individualidade de Raiden e a dependência de outros para obter orientação como exemplo quando ele protesta contra o plano. Eles ordenam que Raiden elimine Solidus; a recusa resultará na morte do filho de Olga e de Rose. Depois que Raiden derrota Solidus, Snake aparece após rastrear o RAY de Liquid. Snake e Otacon planejam resgatar a criança de Olga e localizar os Patriots, cujos detalhes estavam ocultos no disco do vírus GW. Raiden se reencontra com a verdadeira Rose.

No epílogo, depois de decodificar o disco, Otacon e Snake descobrem que ele contém dados sobre todos os doze membros do mais alto conselho dos Patriots, o Wiseman's Committee. Entretanto, os membros supostamente estão mortos há 100 anos.

Jogabilidade: Metal Gear Solid 2 leva o subtítulo de “Ação de espionagem tática”, e a maior parte do jogo envolve o protagonista se esgueirando para evitar ser visto pelos inimigos. O mais importante é a gama mais ampla de habilidades oferecidas ao jogador. O modo de mira em primeira pessoa permite que os jogadores mirem em pontos específicos do jogo, expandindo bastante as opções táticas; os guardas podem ser cegados pelo vapor, distraídos por um pedaço de fruta voando ou atingidos em pontos fracos. Os jogadores podem andar lentamente, o que lhes permite esgueirar-se por pisos barulhentos sem fazer barulho, ou pendurar-se nas passarelas para passar por baixo dos pés dos guardas. O movimento de pressionar a esquina do Metal Gear Solid, que permitia aos jogadores dar uma espiada na próxima curva, foi expandido para permitir que os jogadores atirassem a partir da cobertura. Outras habilidades incluem pular e se pendurar em grades, abrir e se esconder em armários de armazenamento e se esgueirar por trás dos inimigos para pegá-los com uma arma e obter itens e munição. Os jogadores podem atirar no rádio do inimigo, para que ele não possa se comunicar com os outros membros da equipe. O ambiente também tem um impacto mais significativo na jogabilidade furtiva, levando em conta fatores como clima, cheiro, atmosfera e temperatura.

No Metal Gear Solid 2, os guardas inimigos recebem uma IA mais avançada “para evitar um desequilíbrio de poder”, e, ao contrário do Metal Gear Solid original, trabalham em esquadrões. Ao verem o jogador, eles pedem em seus rádios uma equipe de ataque e tentam flanqueá-lo e interromper sua fuga, evitando os ataques do jogador. Muitas vezes, as equipes de ataque usam armaduras e escudos antimotim, o que as torna uma ameaça maior. Mesmo que o jogador fuja para um esconderijo, uma equipe fará uma varredura para verificar a área. O jogo tem uma IA inimiga coletiva, em que os guardas inimigos trabalham juntos em esquadrões, podem se comunicar uns com os outros, e reagem de forma mais realista em relação ao jogador. A IA inimiga do jogo foi considerada uma das melhores em jogos por muitos anos.

O jogo expandiu a mecânica de cobertura de seu antecessor, com Solid Snake ou Raiden podendo se proteger atrás de paredes ou objetos e sair para atirar nos inimigos, enquanto a IA aprimorada dos inimigos permitia que eles também se protegessem do personagem do jogador. Os inimigos geralmente se abrigam para pedir reforços, mas, durante a batalha, eles se abrigam e depois saem para atirar no jogador ou lançam granadas às cegas por trás de sua cobertura. O jogo apresenta uma mecânica de mira a laser, em que uma mira a laser ajuda a mirar manualmente uma arma. As batalhas contra chefes e os cenários continuam sendo uma questão de encontrar uma estratégia que contorne as defesas do inimigo. No entanto, em uma grande ruptura com os padrões dos jogos de ação, também é possível concluir o jogo inteiro, inclusive as lutas contra chefes, sem causar uma única morte deliberada, usando armas tranquilizantes, granadas de atordoamento e ataques corpo a corpo.

Música: A escolha do compositor de Kojima para o Metal Gear Solid 2 foi altamente divulgada no período que antecedeu o lançamento do jogo. A intenção original era ter o compositor de cinema Hans Zimmer, mas sua taxa era excepcionalmente alta. Kojima optou por Harry Gregson-Williams, outro compositor do estúdio de Zimmer, depois de assistir a The Replacement Killers com o diretor de som Kazuki Muraoka. Um CD de mixagem contendo 18 faixas do trabalho de Gregson-Williams foi enviado para seu escritório. Lisonjeado com a pesquisa realizada para criar o CD (já que algumas das faixas eram inéditas e que as faixas em que ele havia trabalhado para alguns filmes não estavam documentadas), ele se juntou ao projeto logo depois.

Para contornar a barreira do idioma e permitir que a trilha sonora fosse desenvolvida antes que as cenas fossem finalizadas, Gregson-Williams recebia frases curtas ou descrições da ação pretendida. Os temas resultantes moldavam as sequências de ação em troca. Gregson-Williams também arranjou e reorquestrou o “Metal Gear Solid Main Theme” original para ser usado na sequência do título de abertura do jogo.

Norihiko Hibino, que havia trabalhado em jogos anteriores da Konami, como Metal Gear: Ghost Babel, foi responsável pela música do jogo. Ele também trabalhou na maioria das cenas do jogo, reorquestrando o remix “Main Theme” de Gregson-Williams para uso em várias sequências.

Como no Metal Gear Solid, a música das cenas inclui peças orquestrais e de coral, enquanto a trilha sonora do jogo é composta por música ambiente. No entanto, a trilha sonora como um todo incorpora mais elementos eletrônicos (especialmente breakbeat) do que seu antecessor, para refletir o impulso temático do enredo de uma sociedade dominada por máquinas. Rika Muranaka forneceu novamente um tema final vocal, uma faixa de jazz intitulada “Can't Say Goodbye to Yesterday”, cantada por Carla White. A música do jogo foi lançada em quatro CDs: Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty Original Soundtrack, Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty Soundtrack 2: The Other Side, Metal Gear Solid 2: Substance Limited Sorter (Black Edition) e Metal Gear Solid 2: Substance Ultimate Sorter (White Edition).

O tema principal do jogo foi escolhido pela Orquestra Filarmônica de Londres para sua compilação Greatest Video Game Music, e o tema é uma das principais músicas do concerto Video Games Live quando o segmento Metal Gear Solid é introduzido. Um segmento do refrão principal da música é incluído na sequência de encerramento de Metal Gear Solid 3: Snake Eater.

Substance: Metal Gear Solid 2: Substance, a edição expandida do jogo, foi lançada para o Xbox original e Windows, além do PlayStation 2. A versão para Xbox foi lançada inicialmente na América do Norte como um exclusivo programado para o console em 5 de novembro de 2002. A versão para PlayStation 2 foi lançada no Japão em 19 de dezembro do mesmo ano. Substance foi finalmente lançado para PlayStation 2 e Windows na América do Norte e para as três plataformas na Europa em março de 2003. As versões para console foram desenvolvidas internamente pela KCE Japan, enquanto a versão para Windows foi terceirizada para a Success.

Substance contém vários modos de jogo suplementares, além do modo de história principal dos lançamentos originais do Sons of Liberty. O jogo principal contém todas as alterações e adições feitas nas versões japonesa e europeia do lançamento original (por exemplo, Boss Survival, Casting Theater, European Extreme), além de outras alterações adicionais. Os jogadores agora podem iniciar o modo de história principal nos capítulos Tanker ou Plant sem a necessidade de responder a um questionário primeiro, e um novo conjunto de dog tags colecionáveis foi adicionado (exclusivamente na versão para PlayStation 2) com base nos nomes enviados em um segundo concurso, além do conjunto original (2001). O efeito visual dos óculos térmicos também foi alterado em Substance, e os pôsteres licenciados pela FHM que adornavam vários locais na versão original de Sons of Liberty foram substituídos por imagens de domínio público (também foram substituídos em The Document of Metal Gear Solid 2). As versões para Xbox e Windows apresentam pequenas alterações de diálogo durante explicações específicas de controle, nas quais o termo “analog stick” foi substituído por “thumbstick” (o termo preferido da Microsoft). Os controles também foram ligeiramente alterados para a versão do Xbox, devido ao menor número de botões de ombro (clicar no thumbstick esquerdo alterna entre a visão normal e a visão em primeira pessoa, enquanto o botão Y serve como trava para a mira do jogador). A versão para Xbox tem suporte para som surround 5.1.

A principal adição do Substance é a inclusão de um modo de missões extras com 350 missões de RV em um ambiente construído por computador e 150 missões “alternativas” em áreas da história principal. O jogador pode optar por jogar essas missões como Solid Snake ou Raiden, com versões alternativas de ambos os personagens (com roupas diferentes) disponíveis à medida que o jogador avança. Essas missões são divididas em oito categorias (embora nem todas estejam disponíveis para todos os personagens): Esgueirar-se, Arma, Visão em Primeira Pessoa (que simula um jogo de tiro em primeira pessoa), Variedade, Segurar, Eliminação de Bombas, Eliminação e Fotografia.

A outra novidade é o “Snake Tales”, que é um conjunto de cinco missões baseadas em histórias que apresentam Solid Snake como o personagem do jogador. Essas missões se passam principalmente no Big Shell e envolvem personagens da história principal em novos papéis, como Fatman, Emma, Vamp e Solidus Snake, enquanto uma missão no Tanker apresenta Meryl Silverburgh. Essas missões, que não têm relação com a campanha principal e não são canônicas, não têm cenas com voz - em vez disso, a história é contada por meio de interlúdios somente de texto.

Exclusivo da versão para PlayStation 2, há um minijogo de skate no qual o jogador controla Snake ou Raiden em um par de níveis com o tema Big Shell. O jogador precisa concluir um conjunto de objetivos antes que o tempo acabe, que vão desde a coleta de placas de identificação espalhadas pelo nível até a explosão de partes da Big Shell. O minijogo usa o mesmo mecanismo do Evolution Skateboarding, que foi desenvolvido pela Konami Computer Entertainment Osaka.

No lançamento, a revista Famitsu deu à versão do jogo para PlayStation 2 uma nota 35 de 40.

Mídia relacionada:

Documentário: The Document of Metal Gear Solid 2 é um documentário interativo desenvolvido pela Konami Computer Entertainment Japan e publicado pela Konami, lançado originalmente em 26 de setembro de 2002. O jogo cobre o desenvolvimento de Metal Gear Solid 2 em grande detalhe, contendo material interno desenvolvido durante a produção de Sons of Liberty.

Ele inclui modelos 3D de personagens, cenários e objetos que foram usados no jogo (bem como recursos não utilizados), juntamente com a arte conceitual correspondente, quando disponível. Todas as cenas em tempo real (ou demos de polígonos) também estão disponíveis para visualização (sem áudio), com a opção de pausá-las a qualquer momento, alterar o ângulo da câmera e movê-las quadro a quadro. Outros conteúdos incluem storyboards, imagens dos bastidores, trailers de pré-visualização, faixas de música (com a opção de reproduzir padrões alternativos quando aplicável), o roteiro finalizado, o rascunho original de Hideo Kojima (disponível apenas em japonês), uma linha do tempo de desenvolvimento e uma galeria de produtos e mercadorias relacionados a Metal Gear Solid.

O disco também inclui algumas missões de treinamento em RV que foram apresentadas posteriormente em Metal Gear Solid 2: Substance. Na Europa, o disco foi incluído na versão para PlayStation 2 do Substance, em vez de ter um lançamento independente. Ele também foi incluído no relançamento japonês do 20º aniversário de Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty em julho de 2007.

Histórias em quadrinhos: A IDW Publishing publicou uma adaptação em quadrinhos de 12 edições de 2006 a 2007, intitulada Metal Gear Solid: Sons of Liberty, ilustrada por Ashley Wood (que também trabalhou na adaptação em quadrinhos do jogo anterior) e escrita por Alex Garner. Essa versão se desvia do jogo, onde muitas cenas envolvendo Raiden são substituídas por Snake.

Uma versão digital da história em quadrinhos, intitulada Metal Gear Solid 2: Bande Dessinée, foi lançada em 12 de junho de 2008 no Japão. Originalmente anunciada como um jogo para PlayStation Portable, semelhante ao Metal Gear Solid: Digital Graphic Novel, a história em quadrinhos digital foi lançada como um filme em DVD. Uma versão totalmente dublada da adaptação da graphic novel do primeiro Metal Gear Solid também é apresentada.

Novels: Uma novelização do jogo foi escrita por Raymond Benson e publicada pela Del Rey. A edição americana de bolso foi publicada em 24 de novembro de 2009. A maior parte da interação dos personagens no romance foi extraída literalmente das conversas do Codec no próprio jogo.

Uma segunda novelização de Kenji Yano (escrita sob o pseudônimo de Hitori Nojima), intitulada Metal Gear Solid Substance II, foi publicada pela Kadokawa Shoten no Japão em 24 de setembro de 2015.[89] Essa novelização é narrada em tempo real durante os eventos do capítulo Plant, sob a perspectiva de um jovem que vive em Manhattan.

Legado: Em uma pesquisa de opinião realizada em 2006 pela revista japonesa Famitsu sobre os 100 melhores jogos de todos os tempos, Metal Gear Solid 2 ficou em 42º lugar na pesquisa. Na 200ª edição da revista Game Informer, em 2009, sua lista dos 200 melhores jogos de todos os tempos classificou o jogo em 50º lugar na lista. Metal Gear Solid 2 ficou em 7º lugar na lista de 2008 da Game Informer sobre as dez melhores aberturas de videogame. Em 2010, a GamesRadar incluiu o jogo em sua lista dos sete melhores jogos “com mega reviravoltas no enredo que você nunca imaginou”. O jogo foi incluído no livro de 2011 de Tony Mott e Peter Molyneux, 1001 Video Games You Must Play Before You Die. Ele também foi listado como um dos melhores jogos de todos os tempos pela Electronic Gaming Monthly, Empire, GameFAQs, GameRankings, IGN, Metacritic, Slant, e Stuff.

De acordo com John Linneman, da Digital Foundry, o jogo foi um marco técnico para sua época. Ele serviu como um aplicativo matador, mostrando do que o hardware do PlayStation 2 era capaz, com o jogo estabelecendo “um novo padrão em apresentação cinematográfica” e atenção aos detalhes, e demonstrando “um grande número de inimigos na tela com corpos que permanecem na cena, a interação de luz e sombra, interações físicas com objetos do mundo real, ambientes de várias camadas e IA avançada de inimigos”. Isso possibilitou novas “oportunidades de jogabilidade” e uma sensação de liberdade oferecida por níveis “projetados como mini-caixas de areia com uma enorme quantidade de interatividade”. “ A expectativa inicial que cercou Metal Gear Solid 2 desde sua demonstração na E3 2000 foi considerada um fator crítico para o sucesso de vendas e domínio do PlayStation 2 durante a sexta geração de consoles, bem como para o fim do Dreamcast da Sega. De acordo com John Szczepaniak, ‘MGS2 foi o jogo que, sozinho, vendeu o novo PlayStation 2 da Sony para as massas’.

Em 2009, a Wired incluiu o jogo em sua lista de “Os 15 jogos mais influentes da década”, em 13º lugar, concluindo que toda “história de videogame que subverte as expectativas do jogador tem uma dívida com o terreno desbravado por Metal Gear Solid 2.” A influência artística de Metal Gear Solid 2 pode ser vista em videogames posteriores, como o jogo pós-moderno semelhante de Goichi Suda, Killer7, o jogo metanarrativo semelhante Portal, o título de terror de sobrevivência Eternal Darkness: Sanity's Requiem e, particularmente, o jogo de tiro em primeira pessoa BioShock, que apresentou uma reviravolta no enredo semelhante à de Metal Gear Solid 2. Várias mecânicas de jogo desenvolvidas em Metal Gear Solid 2, como o sistema de cobertura e a mecânica de mira a laser, tornaram-se, desde então, elementos básicos de jogos furtivos e de tiro, incluindo Kill Switch (2003), Resident Evil 4 (2005) e Gears of War (2006). A revelação de Metal Gear Solid 2 também levou ao desenvolvimento de Splinter Cell, que a Ubisoft originalmente pretendia que fosse “um assassino de Metal Gear Solid 2”. “ De acordo com Kojima, Metal Gear Solid 2 prestou mais ‘atenção ao ambiente’ em tempo real e, posteriormente, ‘jogos como Call of Duty seguiram essa tendência de tornar o ambiente mais realista.’ Neil Druckmann citou a revelação de Raiden em Metal Gear Solid 2 como inspiração para a ousada surpresa em The Last of Us Part II (2020). Em uma retrospectiva de 20 anos, Christian Smith, da Collider, disse que Metal Gear Solid 2 continua sendo uma “obra-prima controversa” que desempenhou um papel fundamental na “redefinição da arte de fazer videogames após a virada do milênio”. Em 2021, a PC Gamer listou a versão para PC como uma das piores portas para PC: “MGS2 funcionou bem em alguns sistemas, mas em outros você pode esperar texturas tremidas, sombras que desaparecem, efeitos ausentes, travamentos frequentes e áudio instável.”