Star Wars: Republic Commando [XBOX CLASSIC] [XBOX 360]

Descrição do jogo

Star Wars: Republic Commando é um videogame tático de tiro em primeira pessoa desenvolvido e publicado pela LucasArts. Foi lançado para o Xbox e o Microsoft Windows em março de 2005. Ambientado no universo expandido de Star Wars Legends, o jogo gira em torno do Delta Squad, uma unidade de operações especiais do Exército de Clones da República Galáctica, composta por quatro soldados clones geneticamente aprimorados, chamados de “Clone Commandos”. Durante a campanha para um jogador, os jogadores assumem o papel do líder do esquadrão, RC-1138 (“Boss”), e completam várias missões durante as Guerras Clônicas. Os jogadores também podem controlar indiretamente as ações de seus companheiros de esquadrão RC-1262 (“Scorch”), RC-1140 (“Fixer”) e RC-1207 (“Sev”) emitindo comandos diferentes, que permitem que determinadas situações sejam abordadas de várias maneiras.

Republic Commando recebeu críticas geralmente favoráveis no lançamento, com elogios dirigidos à história, aos personagens e ao combate, embora alguns tenham criticado a curta duração e a média do modo multijogador. Com o passar dos anos, o jogo passou a ser considerado um dos melhores jogos de Star Wars já feitos, além de ganhar um culto de seguidores. Uma versão aprimorada do jogo pela Aspyr foi lançada para Nintendo Switch e PlayStation 4 em 6 de abril de 2021. Essa versão tinha um pequeno problema de desempenho, que foi resolvido posteriormente com uma atualização.

Resumo: Na República, não há rascunhos de porta dos fundos. Nascido do estoque genético do caçador de recompensas mais temido da galáxia, você foi criado com a intenção específica de servir ao seu povo por meio do derramamento de sangue e da guerra. Sua aparência é idêntica à de seus irmãos, que são milhões, mas suas proezas físicas foram aumentadas muito além das deles. Você é o melhor dos melhores. Você faz parte da elite dos Soldados Clones. Designado como líder de uma divisão de Comando da República de escalão superior, você deve liderar seu esquadrão para a vitória diante de adversidades inflexíveis.

O Star Wars Republic Commando faz com que você faça parte do Império, enquanto luta pelo Lado Negro. Lidere um esquadrão de 3 homens altamente treinados bem atrás das linhas inimigas. Enfrente os inimigos mais brutais com as armas mortais que estão à sua disposição, faça bom uso delas e prove à Galáxia por que eles devem temer um Republic Commando.

Sinopse: O jogo começa com uma montagem que detalha a criação, o início da vida e o treinamento do Esquadrão Delta nas instalações de clonagem em Kamino. No início das Guerras Clônicas, os quatro membros do esquadrão - Delta-38, 62, 40 e 07 (“Boss”, “Scorch”, “Fixer” e “Sev”, respectivamente) - são destacados durante a Batalha de Geonosis e encarregados de assassinar Sun Fac, o tenente-chefe do arquiduque geonosiano e membro do Conselho Separatista Poggle, o Menor. Depois de eliminar seu alvo com sucesso, o Delta Squad é incumbido de vários outros objetivos que foram originalmente designados a outras equipes do Clone Commando que haviam sido perdidas em emboscadas inimigas. O esquadrão passa a sabotar uma fábrica de dróides de batalha localizada embaixo do quartel-general de Sun Fac, desabilita um grande bunker antiaéreo que está causando estragos nas forças aéreas do Exército da República e, finalmente, entra sorrateiramente em uma Nave Central da classe Lucrehulk da Federação de Comércio Separatista desativada, tanto para sabotar a nave quanto para roubar códigos de lançamento importantes que serão usados para impedir a retirada de uma parte significativa da frota Separatista. O esquadrão escapa por pouco da Nave Núcleo momentos antes de ela ser destruída.

Um ano após o início da guerra, o agora veterano Esquadrão Delta é enviado para investigar a Nave de Assalto da República (RAS) Prosecutor, classe Acclamator, abandonada. O Esquadrão Delta se divide para investigar, perdendo rapidamente o contato com o comando ao entrar na nave devido a um bloqueio de comunicação inexplicável. Ao entrar na nave, eles encontram a Prosecutor aparentemente abandonada e em mau estado. O esquadrão perde contato com Scorch depois que ele relata interferência elétrica em seu visor e Boss logo é emboscado por droides necrófagos. Boss chega a um dos registros da nave a partir de seus núcleos de dados para investigação. Quando Boss está prestes a se reunir com Sev, este último é subitamente atacado e capturado por um Trandoshan que faz parte de uma grande força de escravagistas e mercenários que assumiram o controle da nave. Depois de escapar da captura, Boss e Fixer se reúnem, mas logo são atacados por dróides de batalha enviados pelos Trandoshans. Depois de resgatar os membros do esquadrão que estavam presos na cela da Assault Ship, o Delta Squad retoma a ponte da nave e destrói um dispositivo de interferência que restabelece a comunicação com o comando. Fica claro que os Trandoshans pretendem vender a nave para os Separatistas em troca de uma força considerável de dróides de batalha.

O Esquadrão Delta abre caminho entre as forças trandoshanas até chegar aos hangares, onde destroem a nave de lançamento trandoshana. Nesse momento, uma nave de guerra da Federação do Comércio da classe Lucrehulk sai do hiperespaço, chegando para concluir o acordo com os Trandoshans, agora mortos. Como os reforços da República ainda estão a caminho, o Delta Squad defende a nave contra hordas de droides de batalha que são enviados para abordar a nave da República por meio de seus hangares. Depois de repelir com sucesso as forças droides que se aproximavam e fechar os hangares, a Nave de Batalha Separatista percebe que as forças da República recuperaram o controle da Prosecutor e começa a abrir fogo contra a nave. O Esquadrão Delta luta contra os dróides para chegar ao convés de artilharia e ativar as baterias de turbolaser da nave para se defender. A chegada oportuna de uma segunda nave da República, a RAS Arrestor, dá ao esquadrão tempo suficiente para ativar os turbolasers. O fogo combinado das duas Naves de Assalto da República acaba destruindo a Nave de Batalha Separatista, que também desliga todos os dróides de batalha restantes a bordo.

Enquanto a guerra se arrasta, o Esquadrão Delta continua a realizar missões perigosas. Quando o chefe Wookiee Tarfful, um importante aliado da República, é capturado por escravistas Trandoshan em Kashyyyk, o Delta Squad é enviado para encontrá-lo e resgatá-lo. Enquanto atravessam o campo de escravos de Trandoshan, eles testemunham a chegada do General Grievous em sua nave pessoal, a Soulless One, e recebem ordens para capturá-lo, se possível. O esquadrão consegue resgatar Tarfful, mas chega tarde demais para capturar Grievous e é deixado para lutar contra seus MagnaGuards. Depois disso, deduzindo que os Separatistas e os Trandoshans estão trabalhando juntos, o Esquadrão Delta sabota um depósito de suprimentos Trandoshan, que na verdade era uma área de preparação para a invasão dos Separatistas em Kashyyyk. Depois de destruir o depósito, o esquadrão é enviado para a cidade de Kachirho, dando início à Batalha de Kashyyyk. Lá, eles se movem pela cidade arborizada Wookiee, garantindo objetivos importantes e lutando contra hordas de dróides de batalha avançados. Soldando através das forças Separatistas, o Delta Squad mais uma vez se separa para operar quatro torres antiaéreas pesadas para ajudar na destruição de um destróier Separatista que paira sobre Kachirho. Depois que a nave é destruída, o Conselheiro Clone CC-01/425 ordena que o Esquadrão Delta se reagrupe na posição de Boss. No entanto, Sev informa que ele está sob ataque pesado antes que toda a comunicação com ele seja perdida. Boss, Scorch e Fixer se preparam para resgatar Sev, mas são forçados a abandoná-lo quando o Conselheiro ordena que eles sejam evacuados imediatamente. Enquanto se dirigem para a nave, eles são informados pelo Mestre Jedi Yoda. Uma enorme frota da República é vista se posicionando do lado de fora da nave, enquanto o Esquadrão Delta, agora com três homens, se prepara para outra missão na batalha.

Jogabilidade: O jogo apresenta alguns elementos de jogabilidade que se assemelham aos recursos de outros jogos de tiro em primeira pessoa. O heads-up display (HUD) mostra o capacete do personagem do jogador, com um visor tático. O jogador atua como líder de um esquadrão de quatro tropas de elite. O sistema de ordens dos companheiros de esquadrão permite que o jogador tenha controle tático geral sobre os três companheiros de esquadrão de personagens não jogadores (NPCs) que completam a equipe de comando de quatro homens. Muitos objetos no ambiente do jogo serão destacados quando a mira for colocada sobre eles. O jogador pode, então, pressionar a tecla “use” (usar) para emitir uma ordem automaticamente associada ao objeto; por exemplo, uma porta selada pode ser destacada com um comando sincronizado de invasão e limpeza da equipe, ou um console de computador pode ter um comando “slice” (invasão de computador), enquanto uma pilha de caixas de carga adequada para uma posição de cobertura com boa vantagem pode fornecer um comando “take up Sniper/Anti-Armor position” (assumir posição de atirador/anti-armadura). Sempre que possível, os companheiros de equipe geralmente assumem suas funções preferidas (atirador, demolição e técnica). O jogador pode ordenar que o esquadrão se mova para proteger qualquer posição (para onde quer que a mira esteja apontada) ou realizar uma busca e destruição. Há ordens para comandar os companheiros de esquadrão a se agruparem ou se espalharem, de acordo com o critério do jogador para a situação.

No modo para um jogador, o jogador e os companheiros de equipe não morrem quando ficam sem vida, mas ficam incapacitados. Se o personagem do jogador for derrubado, o jogador poderá ordenar que os membros do esquadrão tentem reanimá-lo ou continuem com suas ordens atuais. Portanto, o jogo só termina de fato quando o jogador e todos os membros do esquadrão ficam incapacitados ao mesmo tempo ou se o jogador for derrubado em uma posição que seus companheiros de esquadrão não possam alcançar (como abismos). Certas missões podem exigir que os membros do esquadrão se dividam para atingir vários objetivos isolados e, nesses cenários, em que o jogador está operando sozinho, a perda de toda a saúde do jogador também resulta no fim do jogo. Embora reviver um comando abatido restaure uma pequena quantidade de saúde, são necessárias estações de carregamento de bacta para recuperá-la totalmente.

As armas podem ser adquiridas tanto no modo de um jogador quanto no multijogador. Durante toda a campanha, o jogador sempre carrega o compacto DC-17 e uma pistola blaster com munição ilimitada. O DC-17 pode ser configurado como um rifle de assalto, um rifle de atirador e um lançador de granadas. O jogador também pode usar armas deixadas pelos inimigos.

O Republic Commando mantém uma perspectiva em primeira pessoa durante todo o jogo, apresentando a história pelos olhos do líder do esquadrão Delta Squad, RC-1138 (“Boss”). Seus companheiros de esquadrão incluem o RC-1262 (“Scorch”), um especialista em explosivos falante; o RC-1140 (“Fixer”), um hacker habilidoso e um soldado dedicado; e o RC-1207 (“Sev”), o atirador de elite do esquadrão que gosta de acumular mortes. As informações são recebidas por meio de comandos de rádio de um oficial clone (chamado de “Advisor”) e uma lista de objetivos baseada em texto com uma seta de rastreamento de objetivos que aponta o jogador para o próximo objetivo.

Trilha sonora: Republic Commando é notável por ser o primeiro jogo da série oficial de jogos de Star Wars a apresentar música licenciada. A música “Clones”, executada pela banda Ash, é tocada quando os créditos são lançados. A banda Ash é conhecida por sua paixão por Guerra nas Estrelas; seu álbum de estreia foi intitulado 1977 e continha várias referências a Guerra nas Estrelas.

A maior parte da trilha sonora foge da convenção dos jogos anteriores de Guerra nas Estrelas, que usam versões resumidas da trilha original de John Williams, e usa uma combinação da música de Williams e da nova música composta por Jesse Harlin. Essa nova música assume um ritmo acelerado, corajoso e vocal em relação à trilha sonora tradicional de Star Wars. “Todo o objetivo era apresentar uma visão muito sombria e militar do universo de Star Wars do ponto de vista de grunhidos descartáveis - algo que ninguém havia visto antes”, disse Harlin. “A maior parte do material de John Williams é muito romântica e se relaciona tematicamente com personagens nos quais não estávamos nos concentrando.” Destaca-se o tema “Vode An”, que toca no menu principal e em vários pontos importantes do jogo (como quando os comandos clones do jogador derrotam um grande grupo de inimigos). O tema “Vode An”, assim como várias outras peças musicais importantes, tem letras corais adicionais no idioma mandaloriano. Foram essas letras que inspiraram ainda mais a autora Karen Traviss a desenvolver o idioma mandaloriano em um “idioma totalmente funcional”.

Sequência: Uma sequência intitulada Star Wars: Republic Commando: Order 66 foi lançada em agosto de 2005 para telefones celulares com Symbian OS, desenvolvida pela Magellan e publicada pela THQ Wireless. Outra sequência já estava planejada bem antes da produção de Republic Commando. Intitulado Star Wars: Imperial Commando, o jogo teria explorado a transição da República para o Império Galáctico a partir da perspectiva do Delta Squad, mas o projeto foi apenas até a arte conceitual antes de ser cancelado. No entanto, Karen Traviss escreveu um quinto e último romance da série Republic Commando, intitulado Star Wars Imperial Commando: 501st, em homenagem à sequência cancelada.

Legado: Em abril de 2014, após a aquisição da Lucasfilm pela The Walt Disney Company, a maioria dos romances, quadrinhos e videogames licenciados de Star Wars produzidos desde o filme original de 1977 foram rebatizados como Star Wars Legends e declarados não canônicos para a franquia daqui para frente. Republic Commando estava entre os projetos afetados por isso, já que os eventos descritos em sua campanha não seriam mais considerados canônicos. No entanto, os personagens do jogo permaneceram canônicos graças à inclusão do Delta Squad em “Witches of the Mist”, um episódio da terceira temporada da série animada de 2008 Star Wars: The Clone Wars (cuja canonicidade permaneceu intacta após a aquisição). O diretor supervisor da série, Dave Filoni, citou o jogo como uma inspiração ao criar os personagens clones da série. Um dos membros do esquadrão, Scorch, reapareceu mais tarde em “War-Mantle”, um episódio da série sequencial de 2021, Star Wars: The Bad Batch. O design do HUD do capacete do jogo também foi visto brevemente na série.

O conceito de Clone Commandos introduzido no jogo foi apresentado em vários outros trabalhos de Star Wars desde então. O episódio “Missing in Action” da quinta temporada de The Clone Wars apresenta o personagem do Capitão Gregor, um ex-Comando Clone que sofre de amnésia. O episódio “The Bad Batch”, da sétima temporada, apresenta a Clone Force 99, apelidada de “The Bad Batch”, um esquadrão de quatro (mais tarde, cinco) clones geneticamente aprimorados, muito semelhante em conceito ao Delta Squad. Os Clone Commandos também podem ser jogados no videogame de 2017 Star Wars Battlefront II.