Tom Clancy's EndWar [ISO] [RF] [XBOX 360]

Descrição do jogo

Tom Clancy's EndWar é um videogame de estratégia disponível no Microsoft Windows e em todas as plataformas de sétima geração, exceto o Wii, com o tempo e o fluxo de jogo diferentes entre as plataformas. A versão para console e PC é um jogo de táticas em tempo real desenvolvido pela Ubisoft Shanghai, enquanto as versões portáteis apresentam táticas baseadas em turnos. Foi lançado para Nintendo DS, PlayStation 3, PlayStation Portable e Xbox 360 em novembro de 2008. Uma versão para Windows foi lançada em fevereiro de 2009.

Uma sequência estava em andamento, mas, devido ao fracasso comercial do jogo, foi oficialmente cancelada em 8 de fevereiro de 2010.

Resumo: Tom Clancy's: Endwar é um jogo de estratégia que une a trama de Splinter Cell, famosa pela espionagem tática no seu estilo mais furtivo e não-letal, e Ghost Recon, equipe de fuzileiros de elite com muito armamento e prontos para destruir unidades terroristas mundo afora. O enredo se passa por volta de 2020, quando os Estados Unidos e Europa iniciam a maligna Terceira Guerra Mundial.

Entre um dos motivos para esse combate está a falta de água no planeta e os conflitos políticos decorrentes da procura por este líquido precioso. A trama envolve a vida e a história de um sargento com um passado obscuro, perturbado por esse cenário de desolação e medo. O jogo é ideal para os amantes dos livros de espionagem desse autor famoso e pelos fãs dos jogos de estratégia.

Sinopse: Um ataque terrorista nuclear ocorre na Arábia Saudita em 2016, matando seis milhões de pessoas e prejudicando o fornecimento de petróleo do Oriente Médio, mergulhando o mundo em uma crise energética sem precedentes. No ano seguinte, os Estados Unidos e a União Europeia assinam o histórico Tratado SLAMS (Space-Land-Air Missile Shield), concordando em co-desenvolver tecnologias para um sistema abrangente e interligado de mísseis antibalísticos. Os EUA e a UE testam o lançamento de salvas nucleares um contra o outro, que as armas SLAMS destroem completamente. Encorajados pelo sucesso dos testes, os EUA e a UE declaram "o fim da guerra nuclear estratégica", e o mundo comemora uma nova era de paz.

Com o preço do petróleo bruto a US$ 800 o barril, os estados-membros da UE são forçados a consolidar o poder político, econômico e militar para formar um superestado europeu unido, a Federação Europeia (FE), que tem uma população e um Produto Nacional Bruto (PNB) maiores que os dos EUA. No entanto, o Reino Unido e a Irlanda optam por não se juntar ao novo estado e, em vez disso, formam sua própria união, conhecida como "New Commonwealth", que permanece neutra, mas permite que as forças europeias operem os locais de uplink de defesa antimísseis em seu território.

Como a filiação à EF é restrita apenas às entidades mais ricas da Europa, as nações fracas demais para se filiarem à EF, principalmente as dos Bálcãs e da Europa Oriental, entram em colapso total e, posteriormente, são tomadas pela Rússia, que se refere a elas como "sua terra". Os EUA e a EF consideram o poder um do outro como uma ameaça ao seu próprio poder, e os antigos aliados divididos embarcam em uma dispendiosa corrida armamentista espacial.

A Rússia, sendo o principal fornecedor mundial de gás natural e petróleo bruto, desfruta de um enorme boom econômico como resultado da crise energética mundial. Sua riqueza recém-descoberta é gasta na modernização de suas forças armadas, na criação de seu próprio sistema de defesa antimísseis e na utilização de seu poder para influenciar os eventos mundiais.

A militarização do espaço atinge seu auge em 2020, quando os EUA revelam planos para lançar a estação espacial Freedom Star em um esforço para recuperar sua posição como a principal superpotência mundial. Embora tenha sido projetada em parte para fins de pesquisa civil, a estação também abrigará três companhias de fuzileiros navais dos EUA, que podem se deslocar para qualquer lugar da Terra em noventa minutos.

A reação internacional é muito hostil, principalmente da Rússia e da EF, que veem a estação espacial como uma forma de os Estados Unidos neutralizarem sua parte das defesas antibalísticas e perturbarem o equilíbrio de poder. A EF se retira da OTAN, já dividida, em protesto, causando o colapso da organização. As antigas bases e instalações da OTAN na Europa, como a Base Aérea de Ramstein, são posteriormente assumidas pela EF.

Prelúdio à Guerra: O prelúdio da guerra ocorre antes da Terceira Guerra Mundial e explica como o conflito começou.

Em 23 de março de 2020, os sites de uplink da EF na "zona sem lei", onde a Croácia costumava estar, são atacados por um grupo ainda não identificado de terroristas, que estão usando tanques T-80, de um navio de carga encalhado. Eles são repelidos pelas forças do EF Enforcers Corps (EFEC). Durante a batalha, a EF tenta obter acesso ao navio de carga que os terroristas usam, mas o navio é destruído antes que eles consigam ter acesso. Os detalhes do ataque são mantidos em segredo.

Em 4 de abril de 2020, quando o módulo final da Freedom Star está pronto para ser lançado do Kennedy Space Center em meio a protestos internacionais, o mesmo grupo de terroristas ataca o módulo e tenta destruí-lo, usando os mesmos métodos do ataque croata. Mais uma vez, eles são repelidos, desta vez pela Joint Strike Force (JSF) dos Estados Unidos, enquanto chegam relatos de outro ataque terrorista, desta vez um ataque à fábrica de gasolina de Rozenburg, na Holanda. Depois de serem derrotados pelas forças da EFEC, os terroristas se identificam como o "Forgotten Army" (Exército Esquecido), composto por pessoas de um conjunto de Estados falidos nos Bálcãs, na África e na América do Sul.

Após um último ataque terrorista, dessa vez em uma usina russa perto de Minsk (um ataque que os russos sabiam de antemão, mas que aceitaram por motivos estéticos), os EUA encontram "provas conclusivas" de que o ministro da defesa da EF, François Pulain, financiou o Forgotten Army com equipamentos militares modernos. Suspeitando que haja uma conspiração dentro do governo europeu para impedir a conclusão da Freedom Star, os americanos enviam uma equipe de operações secretas para sequestrar Pulain enquanto ele inspeciona a rede de uplink em Copenhague, o local da principal base naval da EF.

Eles conseguem capturá-lo, mas uma ligação anônima da Rússia informa a polícia da Dinamarca, permitindo que as forças da EFEC impeçam a extração e prendam a equipe em um dos uplinks. Em 7 de abril de 2020, os EUA derrubam os uplinks de Copenhague e enviam unidades JSF para resgatar a equipe presa. Os EUA conseguem repelir com sucesso o primeiro ataque da EFEC, mas as forças europeias conseguem contra-atacar e reiniciar os uplinks de Copenhague a seu favor. As forças da JSF são forçadas a se render e têm permissão para voltar aos EUA em segurança em troca da libertação de Pulain.

Os eventos em Copenhague provocam um grande incidente internacional, mas os EUA e a EF não chegam a declarar guerra. Enquanto as negociações de paz de última hora são organizadas em um local neutro em Londres, é revelado (apenas para o jogador) que a Rússia financiou os ataques do Forgotten Army e plantou as evidências contra Pulain, citando a necessidade de impedir que a EF e os EUA se unam para tomar o petróleo da Rússia. Para garantir que a guerra seja deflagrada entre as duas potências, elementos da Spetsnaz Guard Brigade (SGB) da Rússia embarcam em uma operação secreta, disfarçados de soldados do Forgotten Army, para carregar um vírus na rede SLAMS europeia no Aeroporto de Rovaniemi, na Finlândia.

O vírus faz com que um satélite laser orbital da EF abata o novo módulo Freedom Lifter durante a decolagem, pensando que se trata de um ICBM. Toda a tripulação é morta, e os noticiários culpam problemas que vão de "mau funcionamento" a "sequestro terrorista" e (finalmente) "satélite da EF". Esse ato final dá início a uma guerra entre as duas potências. Inicialmente, a Rússia se junta aos EUA sob o pretexto de "ajudá-los em sua cruzada contra a Europa" e invade a Polônia controlada pela EF, mas os americanos veem isso como uma tentativa de reformar o Bloco Oriental e depois atacar a Rússia. A Terceira Guerra Mundial começou.

Terceira Guerra Mundial: A World War III é uma parte aberta da história em que o jogador escolhe a facção e o personagem e tenta conquistar as três capitais ou 28 campos de batalha.

A campanha é muito parecida com Prelude to War, com algumas opções adicionais. Durante a Terceira Guerra Mundial, entre as batalhas, o jogador tem a opção de escolher entre vários locais de batalha. As batalhas que o jogador não escolheu serão travadas pela máquina. Além disso, as batalhas perdidas ou abandonadas pelos jogadores não podem ser repetidas e o território é perdido, enquanto no Prelude to War, os jogadores podiam tentar novamente cada batalha até serem bem-sucedidos. Os jogadores podem aprimorar o batalhão escolhido, com características aprimoradas de ataque, defesa, mobilidade e habilidade.

Na conclusão de cada batalha da campanha, é exibida uma tela de resumo. Essa tela contém informações que incluem o número de unidades do batalhão promovidas, a quantidade de créditos (dinheiro) recebidos, a classificação do comando, as medalhas, a duração da missão e uma citação de um líder militar famoso. O jogador pode obter uma compreensão mais aprofundada do resumo da batalha visualizando as telas de detalhes, que fornecem um detalhamento das estatísticas, classificação etc.

No decorrer da guerra, surgem várias situações de fundo, como clima adverso, condições como tufões que deixam as pessoas desabrigadas e equipes de resgate que são enviadas. Também há relatos de protestos contra a guerra em todo o mundo, bem como de figuras individuais, como o Papa. Essas partes da história são contadas por meio de reportagens de televisão. Eles também relatam o afundamento de navios inimigos por ataques aéreos e armas de destruição em massa. À medida que a guerra avança, o líder de uma nação adversária sobrevive a uma tentativa de assassinato, por volta do Turno 15.

Quando a guerra termina, a facção vencedora assume o controle do mundo e uma cena especial é exibida, mostrando a bandeira e as tropas da facção vencedora desfilando com a voz do general da facção falando sobre a vitória e o que acontecerá no futuro. Dependendo do fato de os Estados Unidos, a Europa ou a Rússia serem o lado vencedor, a cena é diferente devido aos diferentes discursos dos generais e aos diferentes motivos para iniciar a guerra.

Localizações: Em uma entrevista ao IGN, De Plater disse que o cenário de EndWar (como uma possível série, mas agora cancelada devido às baixas vendas) é uma batalha global, mas a primeira parte está focada no teatro de batalha do Atlântico Norte: Europa, Rússia e América do Norte. Os jogadores ouvirão relatos de eventos em outras partes do mundo, como reações à guerra por parte do Papa e de vários outros países, bem como ações na guerra das quais o jogador não participa.

Jogabilidade: Imp Rebs confirmou que o 4x4 será oferecido na versão completa. De Plater confirmou que o jogo será um jogo de guerra tático-estratégico em tempo real. As unidades ganharão experiência à medida que forem usadas na batalha. A ênfase será mais em batalhas de menor escala do que em uma campanha abrangente.

A Ubisoft também afirma que o jogo é "completamente controlável por meio de comandos de voz". Isso é demonstrado em um punhado de vídeos de jogabilidade pelo próprio de Plater. Os comandos de voz podem ser inseridos por meio de qualquer fone de ouvido que funcione com o console/computador que o jogador estiver usando.

Facções: Existem três facções jogáveis em EndWar:

● 🇪🇺 A European Federation Enforcer Corps (EFEC), formado por forças veteranas de elite antiterroristas e de manutenção da paz em toda a Europa, especialmente capacitadas para a guerra urbana. Suas unidades são levemente blindadas, mas seus veículos se movem mais rápido do que as outras facções, e sua infantaria pode capturar e melhorar pontos de controle mais rapidamente. Eles também são excelentes em guerra eletrônica, bem como em armas avançadas de energia direcionada e micro-ondas. Suas fileiras contêm, notavelmente, muitos membros anteriores da unidade antiterrorista de elite, Rainbow. Sua WMD (arma de destruição em massa) é um Orbital Tactical High Energy Laser. As camuflagens da unidade tendem a consistir em azuis e cinzas com padrões de tigre ou leopardo.

● 🇷🇺 A Russian Federation Spetsnaz Guards Brigade (SGB), composta por veteranos dos muitos conflitos regionais da Rússia, é especializada em armas pesadas e armaduras pesadas. Eles acreditam em vencer a todo custo, sem deixar de se defender. Alguns veteranos do Rainbow da Europa Oriental atuam como comandantes de batalhão. Sua arma de destruição em massa é um míssil combustível-ar/bomba a vácuo, assim como muitas das atualizações de "armas especiais" para unidades - por exemplo, engenheiros e tanques têm acesso a lança-chamas, enquanto a artilharia e os canhões usam armamento combustível-ar. Suas unidades têm blindagem mais pesada e podem atacar com mais força, mas têm as velocidades de movimento mais lentas e o alcance de combate mais curto. As camuflagens das unidades tendem a conter principalmente verdes, com marrons e pretos misturados.

● 🇺🇸 A United States Joint Strike Force (JSF), liderada pelo personagem principal de Ghost Recon, Scott Mitchell, tem como modelo as atuais Unidades Expedicionárias da Marinha. A J.S.F. foi criada com base em pequenas unidades que exercem um impacto preciso e é composta por militares de elite de todos os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos. Eles também são especializados no acesso à tecnologia furtiva de última geração e à robótica do campo de batalha, como UAVs e drones sentinelas automatizados. Sua arma de destruição em massa é o Kinetic Strike. Alguns membros veteranos do Ghost Recon atuam como comandantes de batalhão. Os JSF são especializados em combate de longo alcance, concentrando-se em disparos precisos antes que o inimigo possa entrar no alcance de retaliação. As cores das unidades são, em sua maioria, marrons e bronzeados do deserto, com padrões digitalizados mais modernos do que os das outras duas facções.

Unidades: Há sete tipos de unidades disponíveis para comando direto: atiradores, engenheiros, tanques, transportes, helicópteros, artilharia e veículos de comando. Cada tipo de unidade tem vantagens de combate sobre as outras, permitindo um combate no estilo pedra-papel-tesoura. As tropas que estiveram com o jogador por muitas batalhas serão mais eficazes do que os novos recrutas. De Plater, diretor de criação, diz que isso cria uma propriedade "semelhante à do Pokémon" das unidades do jogador e terá um grande efeito em suas táticas. "É um batalhão que pertence a você", diz De Plater. "Você pode personalizá-lo. Você pode personalizá-lo. Pode escolher seu lema e sua heráldica. Pode alterar sua composição e habilidades." De acordo com um artigo do IGN pré-GC: "Cada facção tem cerca de 150 aprimoramentos e as unidades têm seis níveis de experiência. Esses aprimoramentos são onde os sete tipos de unidades podem ganhar grande variedade e especialização por meio de três maneiras diferentes: experiência, equipamento e treinamento, todos com efeitos e habilidades diferentes. Isso permite que muitos dos tipos de unidades relacionadas que outros jogos consideram como uma classe diferente sejam simplesmente dobrados em uma das oito presentes no EndWar. Por exemplo, um atirador de elite pode ser atualizado para uma unidade de franco-atirador, em vez de esse tipo de unidade existir por si só."

Cada tipo de unidade pode ser atualizado, melhorando a armadura ou a capacidade ofensiva. As atualizações devem ser compradas com os pontos ganhos no jogo e, uma vez compradas, serão aplicadas a todas as unidades desse tipo quando atingirem o nível adequado.

O jogador não controlará soldados individuais, mas pelotões e companhias muito maiores. Os soldados se comportarão de forma realista, usando cobertura quando disponível, furtividade quando possível e táticas militares. Os veteranos terão maior eficiência de combate devido aos seus bônus de veterano e respectivas atualizações.

Crateras, paredes, detritos e edifícios podem ser usados como cobertura, e as unidades podem ser imobilizadas por fogo inimigo pesado.

De Plater deu a entender que o jogo está sendo simplificado com relação a unidades, gerenciamento de recursos, etc. Ele afirmou que "toda vez que eles cortam recursos, o jogo fica melhor". Por exemplo, apenas 12 grupos podem ser controlados ao mesmo tempo. Além disso, o sistema de recursos será reduzido em comparação com outros jogos RTS. Cada unidade custa a mesma quantidade de recursos, que são obtidos pela captura de pontos estratégicos no campo de batalha. Os reforços serão tratados de forma realista, o que significa que todas as novas unidades devem ser transportadas para o campo de batalha por um veículo de transporte (ou, no caso de helicópteros, voarão de fora da tela).

Os pontos de comando também são usados para chamar ataques aéreos, reconhecimento de força e guerra eletrônica, os três tipos de suporte fora do mapa. Os pontos de comando se regeneram a uma taxa de cerca de um ponto a cada 30 segundos e também são obtidos ao matar unidades inimigas; o jogador ganha um bônus de quatro pontos de comando ao capturar um uplink.

Mission supports: Há também três suportes de missão que podem ser aprimorados:

Ataques aéreos que podem ser usados para danificar ou destruir unidades inimigas. A guerra eletrônica interrompe as comunicações inimigas, desativa escudos, revela armadilhas e infantaria ocultas e imobiliza veículos e helicópteros inimigos. O Force Recon é um suporte que envia unidades do exército regular a um local designado para defendê-lo ou para reforçar as unidades amigas que estão defendendo o local, para atacar ou ocupar posições mantidas pelo inimigo ou para distrair ou interromper as manobras inimigas enquanto as unidades do jogador preparam seus próprios ataques. Consiste em até duas unidades de infantaria, duas unidades FAVs (Fast Attack Vehicle, veículo de ataque rápido) e duas unidades de tanque do exército regular, dependendo do nível de suporte da missão. Todos os tipos de suporte exigem um número de pontos para serem solicitados, aumentando a cada nível disponível.

DEFCON 1 supports: Quando uma batalha atinge o DEFCON 1, dois suportes são desbloqueados para o jogador perdedor: a capacidade de derrubar um Uplink e implantar uma WMD. Quando um uplink é derrubado, sua atualização não pode mais ser usada e não conta mais para a vitória; derrubar um uplink não causa dano a nenhuma unidade no campo de batalha e só pode ser feito uma vez. Uma WMD, no entanto, destrói todas as unidades em uma grande área de explosão, sejam elas amigas ou não. As WMDs são recarregadas lentamente, portanto podem ser usadas novamente. Se o jogador perdedor usar uma ADM, seu oponente poderá retaliar usando sua própria ADM. O uso da ADM também destruirá todos os edifícios destrutíveis no raio da explosão, o que permite algum uso tático. Além disso, durante o DEFCON 1, as unidades usadas como reforços custam apenas dois pontos de comando.

Tipos de missão: Existem quatro tipos de missões no jogo: Conquest (Conquista), Assault (Assalto), Raid (Ataque) e Siege (Cerco).

● Conquest (Conquista): Essas batalhas são as mais comuns, pois a Conquista é o modo principal do EndWar. O jogador começa com até quatro unidades e tem acesso a reservas e suporte fora do mapa. O objetivo desse tipo de missão é manter o controle da maioria dos uplinks por um período de cinco minutos. O jogador também pode vencer se controlar todos os uplinks no mapa de uma só vez, o que garante uma vitória instantânea. Quando mais da metade dos uplinks é controlada, inicia-se o DEFCON 1 e o acesso aos suportes DEFCON 1 é concedido.

● Assault (Assalto): Essas batalhas são as mais diretas. Para vencer essa batalha, o jogador deve eliminar todas as unidades inimigas.

● Raid (Ataque): essas batalhas são como o modo Conquista, mas o jogador precisa sabotar o inimigo destruindo metade dos principais edifícios do mapa em dez minutos no ataque ou impedir que eles sejam destruídos na defesa. As WMDs não estão disponíveis.

● Siege (Cerco): essas batalhas são exclusivas das capitais e exigem que o jogador capture ou defenda um uplink crítico identificado por ser maior do que todos os outros uplinks. O atacante deve proteger o uplink antes que os reforços cheguem em dez minutos. O defensor receberá oito unidades e deverá manter o uplink por dez minutos, quando então uma grande equipe de Force Recon será enviada. Até que o tempo se esgote, os defensores devem ficar sem qualquer apoio fora do mapa, incluindo reforços e helicópteros de evacuação, forçando as unidades a lutar até o último homem. Os suportes fora do mapa, incluindo WMDs e reforços, custam metade do custo de PC.

Em todos os tipos de missão, o jogador também pode vencer aniquilando a força inimiga.

Interface de voz: O Tom Clancy's EndWar oferece ao jogador uma interface de voz. Em vez de controlar o jogo por meio de mouse e teclado, o jogador pode, opcionalmente, emitir comandos usando um microfone. A interface de voz é possível graças a um mecanismo de reconhecimento de voz, que suporta pelo menos o idioma inglês.

Funcionários da Ubisoft Shanghai disseram que também era possível controlar o jogo usando apenas comandos de voz; Jeff Bakalar, da CNET, concordou, dizendo que a demonstração que ele assistiu durou vinte minutos sem nenhuma falha perceptível.

Ouvir a comunicação dos soldados inimigos dá ao jogador uma vantagem estratégica para contra-atacar o ataque do inimigo com um ataque próprio. A Ubisoft até criou um vídeo que mostra papagaios comandando unidades usando sua voz.

Ponto de vista: A visão principal do jogo é da perspectiva de uma das unidades sob o comando do jogador. A visão pode ser movida a uma curta distância da unidade selecionada ou trocada para a de outra unidade. As unidades inimigas só serão detectadas se estiverem dentro da linha de visão de uma unidade, o que é um tipo de névoa de guerra mais realista do que o encontrado na maioria dos outros jogos de estratégia.

Além do ponto de vista das unidades, há um mapa tático ou visualização Sitrep, que mostra o mapa inteiro com as localizações de todas as unidades aliadas e de todas as unidades inimigas visíveis, que podem ser usadas para emitir comandos. O Sitrep só pode ser acessado se um Command Vehicle for implantado no campo de batalha.

Trailer: O primeiro trailer de EndWar, lançado em 2007, mostra um mapa da Europa Ocidental com apenas uma grande parte da Espanha e metade da França sob o controle da Joint Strike Force, enquanto a Federação Russa Spetsnaz tomou conta do resto do continente. Em seguida, a câmera dá um zoom em uma batalha em andamento em Paris, onde um comandante local da Joint Strike Force, o Major General Smith, dirige a ação a partir de um veículo de quartel-general móvel usando um mapa holográfico interativo. Do lado de fora, soldados dos EUA armados com rifles de assalto semelhantes ao XM8, juntamente com IFVs avançados, DPVs e tanques M5A2 Schwarzkopf, atacam as forças russas que se mantêm na Place de la Concorde e no museu do Louvre.

Por fim, as tropas dos EUA pedem apoio aéreo na forma de helicópteros de ataque AH-80 Blackfoot e transportes V-25, forçando os russos a recuar. No entanto, o ataque tem vida curta, pois, além de um contra-ataque mecanizado, as forças russas lançam inúmeros UCAVs Tu-3 que abatem os helicópteros bem em cima dos soldados e quase eliminam toda a Joint Strike Force.

Percebendo essa situação problemática em que os Spetsnaz estão em vantagem, o General Smith emite comandos de ataque por voz para um satélite Kinetic Strike em órbita sobre a Europa. Soldados russos o reprimem quando ele sai de seu veículo de comando.

Pouco antes de os Spetsnaz o levarem como prisioneiro de guerra, o general diz: "Agora". O satélite dispara pelo menos três barras cinéticas em sua posição, obliterando a si mesmo e aos Spetsnaz russos, além de grande parte de Paris. A morte de Smith seria mencionada de passagem no romance EndWar.

A música usada nesse trailer foi composta por Michael McCann e pode ser encontrada em seu site. A música de um outro trailer é The End of the World, de Skeeter Davis.

Novelização: Endwar foi publicado como um romance,[23] em 4 de fevereiro de 2008, em formato de livro de bolso. A contracapa diz "Baseado no jogo mais vendido da Ubisoft, Tom Clancy's EndWar", apesar de o jogo ainda não ter sido lançado na época. A sequência Tom Clancy's EndWar: The Hunted foi lançada em 1º de fevereiro de 2011, pela Berkley Books. Uma segunda sequência, Tom Clancy's EndWar: The Missing, foi lançada em 2013. Os dois primeiros livros foram escritos por Grant Blackwood sob o pseudônimo de David Michaels. O terceiro livro foi escrito por Peter Telep.

Conteúdo disponível para download: Desde o lançamento, o Endwar recebeu o pacote para download "Escalation" na PlayStation Network e no Xbox Live Marketplace, que contém três novas atualizações de unidades (uma por facção) e quatro novos mapas jogáveis no modo skirmish, além de conquistas/troféus adicionais. Outro conjunto de atualizações foi lançado, intitulado "Faction Elite pack", que incluía seis novas atualizações de unidades (duas por facção) e três novos batalhões (um por facção). Além disso, anunciado em 13 de março, duas novas missões em dois novos mapas estarão disponíveis gratuitamente. Seu ataque ao Cosmódromo da Rússia e a conquista da Reserva Estratégica de Petróleo em Richton, Mississippi, EUA.

Sequência cancelada: Uma sequência do jogo foi confirmada como estando nos estágios iniciais de desenvolvimento pelo diretor de criação da Ubisoft, Michael De Plater, em uma entrevista ao VideoGamer.com. Uma pequena equipe da Ubisoft Shanghai está encarregada do desenvolvimento, disse ele, e "está se concentrando em duas áreas de melhoria - história para um jogador e profundidade". No entanto, ele não pôde indicar uma data para o lançamento de mais informações sobre a sequência. Em 8 de fevereiro de 2010, foi anunciado que o desenvolvimento da sequência foi cancelado, devido ao fracasso comercial do jogo.

Em 10 de setembro de 2013, a Ubisoft anunciou que a Ubisoft Shanghai está trabalhando no EndWar Online para Windows e OS X, um jogo de arena de batalha online multijogador gratuito baseado em navegador que foi lançado em 2014, mas foi encerrado indefinidamente em 31 de outubro de 2016.