Tom Clancy's Splinter Cell [XBOX CLASSIC] [XBOX 360]

Descrição do jogo

Tom Clancy's Splinter Cell é um jogo stealth de 2002 desenvolvido pela Ubi Soft Montreal e publicado pela Ubi Soft. É o primeiro jogo da série Splinter Cell. Endossado pelo autor Tom Clancy, ele acompanha as atividades do agente de operações secretas da NSA Sam Fisher (dublado por Michael Ironside). O jogo foi inspirado na série Metal Gear e nos jogos criados pela Looking Glass Studios, e foi desenvolvido usando o Unreal Engine 2.

Originalmente lançado como um exclusivo do Xbox em 2002, o jogo foi portado para Microsoft Windows, PlayStation 2, GameCube e Mac OS X em 2003. Uma adaptação de rolagem lateral desenvolvida pela Gameloft também foi lançada em 2003 para Game Boy Advance, telefones celulares e N-Gage (este último com o subtítulo Team Stealth Action). Uma versão remasterizada em alta definição foi lançada para PlayStation 3 em setembro de 2011, e uma versão para Xbox foi disponibilizada para Xbox One por meio de compatibilidade com versões anteriores em junho de 2019.

Splinter Cell foi aclamado pela crítica no lançamento e é considerado um dos melhores videogames já feitos. O sucesso do jogo levou a várias sequências, começando com Pandora Tomorrow em 2004, e uma série de romances escritos sob o pseudônimo de David Michaels. Um remake do jogo está atualmente em desenvolvimento pela Ubisoft Toronto.

Sinopse: Vá para trás das manchetes e entre no mundo real da espionagem moderna de Tom Clancy's Splinter Cell. Entre no mundo de soldados e agentes super secretos de Tom Clancy. Você é Sam Fisher, um agente especial altamente treinado do braço secreto da Agência de Segurança Nacional, o Third Echelon. Dois agentes da CIA desapareceram do Azerbaijão. Você então descobre que um antigo estado da União Soviética está planejando um ataque aos EUA. Você deve se infiltrar no pessoal inimigo e impedir que esse ataque terrorista aconteça. Em seguida, deve escapar sem deixar rastros.

Resumo: Tom Clancy's Splinter Cell concede aos jogadores acesso aos mais altos escalões da segurança nacional, onde agentes obscuros têm a liberdade de fazer o que for preciso para proteger os Estados Unidos. O jogador controla Sam Fisher, um agente de campo de uma subagência secreta de operações secretas da NSA chamada Third Echelon. Sam Fisher está preparado para se infiltrar em fortalezas de alta segurança, capturar informações críticas, destruir dados ameaçadores e neutralizar o inimigo, tudo sem deixar rastros.

Trama: Em agosto de 2004, Sam Fisher, ex-oficial do SEAL da Marinha dos EUA, ingressa na Agência de Segurança Nacional, como parte da recém-formada divisão “Third Echelon”, chefiada por seu velho amigo Irving Lambert. Dois meses depois, Fisher, auxiliado pela especialista técnica Anna “Grim” Grimsdóttír e pelo corredor de campo Vernon Wilkes Jr., é enviado à Geórgia para investigar o desaparecimento de dois oficiais da CIA. Um deles havia sido instalado no novo governo do presidente da Geórgia, Kombayn Nikoladze, que tomou o poder em um golpe de estado sem derramamento de sangue após o assassinato de seu antecessor; o outro foi enviado para encontrar o primeiro após seu desaparecimento. Fisher descobre que ambos foram assassinados sob as ordens de Nikoladze pelo ex-membro da Spetsnaz, Vyacheslav Grinko, depois de descobrir que a Geórgia está secretamente conduzindo uma campanha de limpeza étnica no Azerbaijão com comandos georgianos. Depois de expor esse fato à comunidade internacional, a OTAN lança uma guerra contra o Azerbaijão, levando Nikoladze a se esconder.

O Third Echelon logo descobre que está ocorrendo uma troca de dados entre uma plataforma de petróleo do Cáspio e o palácio presidencial da Geórgia. Fisher intercepta a troca de dados e descobre informações sobre um item chamado “The Ark”, além de evidências de que há um espião na CIA. Pouco tempo depois, a América do Norte é atingida por um ataque maciço de guerra cibernética direcionado a alvos militares, pelo qual Nikoladze reivindica a responsabilidade antes de declarar guerra aos Estados Unidos e seus aliados. Ao investigar o vazamento, Fisher se infiltra na sede da CIA e descobre que um membro da equipe fez backup de dados em um laptop não seguro. Ele captura o funcionário traiçoeiro, que explica que o laptop foi posteriormente explorado por uma rede baseada na Virgínia, de propriedade da Kalinatek, Inc., uma empresa de tecnologia controlada pelos georgianos. Depois que os esforços de Grim para acessar seus servidores os assustam, Fisher é enviado para recuperar uma chave de criptografia de um técnico no prédio, antes que mafiosos contratados pelos georgianos tentem liquidar todas as provas incriminatórias. Durante a retirada de Fisher, Wilkes é mortalmente ferido e morre logo em seguida.

Com a chave de criptografia, a NSA descobre que Nikoladze tem usado uma rede de retransmissores não convencionais para se comunicar com as células militares da Geórgia. Ao rastrear toda a rede de retransmissão até a embaixada chinesa em Yangon, Myanmar, Fisher é enviado discretamente para investigar. Fisher descobre que Nikoladze está trabalhando ao lado do general chinês Kong Feirong, fornecendo-lhe resíduos nucleares em troca de armas e munições. Receoso de que isso possa levar a China e os Estados Unidos à guerra, Fisher se desloca para resgatar soldados norte-americanos capturados em um abbatoir antes que eles possam ser executados ao vivo em uma transmissão pela Web, encontrando diplomatas chineses de alto escalão, que revelam que Feirong age contra os interesses da China. Grinko, que está no local, tenta matar Fisher, mas acaba morrendo na tentativa de Fisher de proteger os reféns. Fisher avança para capturar Feirong em busca de informações sobre a localização de Nikoladze e para expor suas atividades desonestas ao governo chinês. Depois de impedi-lo de cometer suicídio em um estado de embriaguez, Feirong é ameaçado com uma arma para acessar seu computador, cujos dados revelam que Nikoladze fugiu de volta para a Geórgia a fim de ativar a “Arca”. Feirong morre em seguida devido ao consumo de álcool.

Infiltrando-se no palácio presidencial da Geórgia, onde Nikoladze está, ao lado do recém-empossado presidente da Geórgia, Varlam Cristavi, Fisher tenta recuperar a chave da Arca, que ele descobre ser, na verdade, uma mala bomba nuclear que foi colocada em algum lugar dos Estados Unidos. Fisher encurrala Nikoladze, que faz um acordo para entregar a chave da Arca em troca de uma passagem segura para fora da Geórgia. Depois que as forças de Cristavi chegam e escoltam Nikoladze para um lugar seguro, Lambert salva Fisher da execução, criando uma distração por meio de um apagão de energia. Ao descobrir que Nikoladze está oferecendo a localização da Arca como proteção, Fisher o assassina sob as ordens de Lambert. A Guarda Nacional acaba localizando a bomba em um complexo de apartamentos no estado de Maryland e a recupera secretamente após evacuar o prédio sob o pretexto de lidar com um vazamento de gás. Apesar de uma guerra ter sido evitada, a morte de Nikoladze provoca uma reação internacional devido às circunstâncias suspeitas que a envolveram. Enquanto assiste ao discurso do presidente dos EUA sobre o fim da crise, Fisher recebe uma chamada telefônica segura de Lambert para outra missão.

Jogabilidade: O foco principal e a marca registrada da jogabilidade de Splinter Cell é a furtividade, com grande ênfase na luz e na escuridão. O jogador é incentivado a se mover pelas sombras para se esconder sempre que possível. O jogo exibe um “medidor de luz” que reflete a visibilidade do personagem do jogador para os inimigos, além de óculos de visão noturna e de visão térmica para ajudar o jogador a navegar na escuridão ou na fumaça/neblina, respectivamente. O medidor de luz funciona mesmo quando é difícil avaliar a quantidade de luz no ambiente (por exemplo, se os óculos de visão noturna ou de visão infravermelha estiverem sendo usados, e é possível destruir as luzes, reduzindo significativamente as chances de exposição). Algumas câmeras também podem ser atingidas por tiros e desativadas, embora as câmeras de segurança blindadas sejam à prova de balas.

Splinter Cell incentiva fortemente o uso da furtividade em vez da força bruta. Embora Sam Fisher esteja normalmente equipado com armas de fogo, ele carrega munição limitada e não tem acesso frequente a munição adicional. O jogador começa a maioria das missões com um suprimento limitado de armas menos letais, além das armas de fogo de Fisher, uma pistola FN Five-Seven suprimida que é fornecida para todas as missões, bem como um fuzil de assalto FN F2000 igualmente silenciado, disponível apenas para algumas missões, que inclui uma mira telescópica e um lançador para alguns dos dispositivos menos letais, como projéteis de aerofólio em anel, “sticky shockers” e granadas de gás CS. A arma pode até mesmo disparar uma câmera que se fixa em superfícies, permitindo que Fisher faça vigilância secreta de uma área segura.

A flexibilidade de movimento é um ponto central do Splinter Cell. Fisher pode se aproximar sorrateiramente dos inimigos por trás para agarrá-los, permitindo interrogatórios, incapacitação silenciosa ou uso como escudo humano. Fisher é acrobático e fisicamente hábil, e tem uma variedade de manobras, incluindo a capacidade de se manter e escalar bordas, pendurar-se em canos e realizar um “salto dividido” em espaços estreitos para se manter em uma parede íngreme.

Diferenças de versão: A versão para PC do Tom Clancy's Splinter Cell é bastante parecida com a versão original para Xbox. Ambas foram criadas pela Ubisoft Montreal. As versões para GameCube e PlayStation 2, lançadas posteriormente, foram desenvolvidas pela Ubisoft Shanghai e são semelhantes entre si, mas têm muitas pequenas alterações em relação às originais, o que faz com que sejam geralmente mais fáceis. Algumas portas são movidas, os guardas têm menos probabilidade de perceber tiros, etc.

Cada versão do jogo tem alguns recursos exclusivos. As versões para Xbox e Windows têm três novas missões para download que envolvem um submarino nuclear russo. A versão para PlayStation 2 inclui um nível exclusivo entre a Kalinatek e a Embaixada da China, que ocorre em uma usina nuclear na Península de Kola, novas cinemáticas, uma nova cinemática de introdução com música original da Orquestra de Praga e muitas entrevistas e documentários sobre os bastidores, tanto sobre a nova introdução quanto sobre o jogo em si. A versão para GameCube inclui as mesmas cinemáticas, usa o cabo de conexão do Game Boy Advance para oferecer aos jogadores um mapa em tempo real, uma nova arma sticky-bomb e suporte a progressive scan (480p). Além disso, as versões para GameCube e PlayStation 2 incluem novos itens de binóculos. As versões para Windows também incluem suporte para a tecnologia de áudio posicional EAX 3.0 ADVANCED HD 3D da Creative Labs, disponível na placa de som baseada no processador EMU10K2, como as séries Sound Blaster Audigy e Audigy 2.

Uma versão para PlayStation 3 foi anunciada como parte da Splinter Cell Trilogy, que foi lançada em setembro de 2011 como parte da série Classics HD da Sony. Foi revelado no Blog do PlayStation que ela seria portada da versão para PC, porque tinha mais detalhes e mais conteúdo do que a versão para PlayStation 2. Foi lançada na PlayStation Network europeia em 10 de agosto de 2011. A versão para PlayStation 3 não inclui as missões de bônus para download que as versões para Xbox e PC tinham.

Remake: Em 15 de dezembro de 2021, a Ubisoft anunciou que um remake do jogo está sendo desenvolvido na Ubisoft Toronto usando o Snowdrop, o mecanismo de jogo por trás de Tom Clancy's The Division e Avatar: Frontiers of Pandora.