Painkiller: Hell Wars [XBOX CLASSIC] [XBOX 360]

Descrição do jogo

Painkiller é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pelo estúdio polonês People Can Fly e publicado pela DreamCatcher Interactive em abril de 2004 para Microsoft Windows, sendo portado para Xbox em 2006. A campanha para um jogador do jogo segue um homem morto no Purgatório que recebe uma proposta para derrotar as forças invasoras do exército de Lúcifer em troca de ser permitido entrar no Céu. O jogo foi particularmente bem recebido por sua experiência multiplayer e foi apresentado por duas temporadas na World Tour da Cyberathlete Professional League.

Painkiller: Hell Wars é a coleção dos melhores níveis de Painkiller e Painkiller: Battle out of Hell portados para o Xbox. Hell Wars foi lançado em 2006 pela People Can Fly.

Sinopse: Preso em um mundo sombrio e inóspito aguardando sua purificação, você deve lutar contra mais de 50 espécies das encarnações mais selvagens do Inferno enquanto tenta impedir a iminente guerra profana.

Resumo: Esta versão do Xbox de Painkiller é uma coleção dos melhores níveis do jogo original e seu pacote de expansão, Battle Out of Hell. Como Daniel Garner, um homem que era normal e morreu em um acidente de carro, você foi enviado ao Purgatório durante uma guerra entre o Céu e o Inferno. Você abrirá caminho através de hordas de monstros enquanto luta pela sua purificação.

Como o jogo original, Painkiller: Hell Wars é um shooter retrô que joga de forma muito semelhante a Quake. Suas armas não precisam ser recarregadas, e a troca de arma para arma é muito rápida (sem animações de troca de arma), uma referência ao Quake original. Você pode coletar almas de seus inimigos caídos para ganhar saúde, e coletar 66 almas o transformará em um demônio invencível que pode matar instantaneamente seus inimigos com um projétil que desfoca a tela. Se você se sair bem, será recompensado com power-ups na forma de cartas de tarô.

Trama: O jogo gira em torno de um jovem chamado Daniel Garner (Cam Clarke), que é felizmente casado com sua esposa Catherine (Vanessa Marshall). No início do jogo, Daniel está prestes a levar Catherine para um jantar de aniversário. Enquanto eles dirigem em alta velocidade em direção ao seu destino, sob uma chuva torrencial, Daniel desvia o olhar da estrada para olhar para sua esposa e, enquanto sua atenção está desviada, ele colide com um caminhão. Ambos morrem instantaneamente no acidente.

Enquanto Catherine consegue chegar ao Céu e vive em harmonia, Daniel está preso no Purgatório. Um dia, um anjo chamado Samael (John Cygan) lhe diz que, para receber purificação, ele precisa matar quatro generais de Lúcifer para evitar uma guerra entre o Céu e o Inferno. Lúcifer tem secretamente organizado um enorme exército que poderia sobrecarregar o Céu, tomando o Purgatório no processo. Pequenas porções do exército já estão começando a marcha. Com poucas opções disponíveis, Daniel aceita a tarefa. Com as forças do Inferno tomando e corrompendo várias partes do Purgatório, Daniel passa por diferentes e aleatórias fases da história dentro do Purgatório, que variam muito desde os tempos antigos até a era moderna, incluindo a Europa Medieval, Babilônia, as Cruzadas, o século XIX e um recorte do setor industrial moderno.

Depois de matar o primeiro general, Daniel encontra uma mulher chamada Eve (também dublada por Marshall), outra alma que está no Purgatório há muito tempo. Ela lhe dá informações sobre a localização dos generais restantes e pequenos elementos do exército de Lúcifer já se mobilizando. Ela também lhe conta sobre a vida no Purgatório e a possibilidade de que ele possa ser arrastado para o Inferno caso caia em batalha e se perca para sempre. Embora tudo isso seja compreendido, o que Daniel não entende é por que ele veio aqui, mas Eve insiste que é por causa de algo em seu passado, e cabe a ele descobrir.

Após a derrota do segundo general e o reencontro com Eve, Daniel viaja para encontrar um amigo demoníaco chamado Asmodeus (Jim Ward), em busca de informações sobre novas posições de reunião para os exércitos de Lúcifer. Asmodeus uma vez salvou a vida de Daniel depois que ele derrotou quatro demônios ao mesmo tempo em um dia, quase se perdendo no processo. Eve desconfia de Asmodeus e questiona por que ele não terminou com Daniel quando ele estava fraco, mas ele insiste que não veio ao Purgatório para encher os túmulos com almas perdidas como os outros. Ele também questiona Eve se ela é realmente "A Eve" mencionada na Bíblia, ao que Daniel brinca "Onde está Adão?" antes de continuar.

Após a derrota do terceiro general, ele confronta Samael, já tendo tido o suficiente da luta e querendo sair do Purgatório, mas Samael permanece firme com Daniel que não é tão simples deixar e ele deve terminar a tarefa que lhe foi dada. Depois de ser direcionado para o paradeiro de Alastor (Jim Cummings), o braço direito e último general de Lúcifer, Daniel é avisado que Alastor já está ciente de que está sendo perseguido e seus próprios soldados de elite estão preparados e esperando. Daniel relutantemente continua sua busca por purificação.

Depois que Daniel mata Alastor, Eve chega ao local em choque, percebendo que Lúcifer sem dúvida estará a caminho e eles devem se preparar. Surpreendentemente, Asmodeus chega, elogiando Daniel por sua vitória e examinando a cena. De repente, tanto Eve quanto Daniel acham Asmodeus altamente suspeito e tentam questioná-lo sobre por que ele realmente está no Purgatório, ao que ele eventualmente responde: "Eu cavo túmulos". De repente, ele se dissolve em uma bola de fogo e Lúcifer em pessoa (Lex Lang) aparece. Ele zombeteia de Daniel enquanto o reconhece como um oponente digno e agradece por remover Alastor, que estava constantemente discutindo com Lúcifer que os exércitos deveriam ter atacado mais cedo em vez de esperar. Ele agarra Eve, que ele afirma ter escapado do Inferno, e a leva com ele antes de desaparecer de volta para o Inferno.

Samael aparece, parabenizando Daniel por seu sucesso e informa que sua tarefa está concluída. Agora ele pode prosseguir para o Céu e se reunir com Catherine. Mas Daniel recusa, sabendo que ainda não acabou, "nem perto" para usar suas palavras. Ele também sabe que seria apenas uma questão de tempo antes que Lúcifer pudesse criar um novo e massivo exército, mas da próxima vez seria muito pior. Ele decide ir atrás deles, mas Samael tenta fazê-lo reconsiderar, pois se Daniel for para o Inferno, não haverá como escapar de lá. Daniel recusa a oferta mais uma vez e pede que Catherine seja avisada para não esperar por ele, pois ele não voltará. Samael cede e lhe mostra a direção para os portões do Inferno, avisando que eles estão protegidos por dentro pelas forças demoníacas mais elitistas com o propósito de manter as almas dos condenados dentro do Inferno.

Daniel eventualmente emerge no Inferno, uma paisagem distorcida feita de fragmentos rasgados de várias guerras ao longo da história humana (um jogo com a frase "Guerra é Inferno"). Depois de derrotar almas suficientes dos condenados, a maioria das quais são reconhecíveis como inimigos que ele derrotou, ele confronta Lúcifer em Modo Demônio e o mata, resgatando Eve no processo, que foi deixada inconsciente. Após matar Lúcifer, Alastor reaparece diante dele, com hordas de demônios ao seu redor. Daniel descobre que ele não matou realmente Alastor, pois ele só poderia ser derrotado no Inferno. Com Lúcifer fora do caminho, a posição de governante do Inferno está aberta. Alastor já a assumiu e anunciou seu ultimato. Ele deixa Daniel à mercê dos demônios ao seu redor, que aceitam ansiosamente o desafio. O jogo termina com Daniel se defendendo contra as hordas intermináveis.

Se o jogo for finalizado em Trauma (a dificuldade mais difícil do jogo), um final extra é apresentado. Daniel agora finalmente pode ir para o Céu e se reunir com Catherine.

Jogabilidade: O jogo é inspirado em jogos de tiro em primeira pessoa como Quake, Doom e Serious Sam, com ênfase em matar grandes quantidades de monstros. O jogo é dividido em cinco capítulos, cada um com cerca de cinco níveis. O objetivo do jogador é passar por cada nível, do início ao fim, massacrando centenas de monstros. As lutas contra monstros geralmente ocorrem em batalhas em massa, onde o jogador tem que enfrentar um ataque de um enxame de inimigos em uma grande sala, enquanto as saídas se fecham e música heavy metal toca ao fundo, e após uma batalha desse tipo, o jogador passa por um "checkpoint" que avança o jogo, as saídas se abrem novamente e a música retorna à melodia mais suave tocada no nível. Um dos aspectos mais importantes do jogo é sua diversidade, com cada nível apresentando uma nova localização com vários temas e estilos gráficos. Os níveis incluem castelos, mosteiros, uma casa de ópera, cemitérios e mais. Os monstros também são muito diferentes, com novos quase a cada nível. Existem cinco níveis de "chefes" onde o jogador enfrenta um chefe.

O jogo apresenta uma opção para completar uma tarefa especial em cada nível, o que resulta no jogador recebendo um "tarô", um bônus raro e difícil de obter. Cada carta equipada fornece diferentes bônus por um curto período de tempo (30 segundos), como armas aprimoradas ou câmera lenta.

O jogo também possui um componente multiplayer. Inclui modos clássicos como Deathmatch e Capture-the-Flag.

Ports: Em 2006, o jogo foi portado pela People Can Fly para o Xbox como Painkiller: Hell Wars. Embora não seja um port direto, na verdade é uma mistura do jogo e sua expansão, Painkiller: Battle Out of Hell. Painkiller: Hell Wars também foi anunciado para o PlayStation Portable e PlayStation 2. No entanto, ambas as versões foram canceladas mundialmente. O publisher de Painkiller: Hell Wars foi a DreamCatcher Interactive. Painkiller: Purgatory (HD) foi desenvolvido pela Machineworks Northwest (design de nível pela Med-Art) para Android e iOS.

Expansões:

● Battle Out of Hell: Painkiller: Battle Out of Hell é um pacote de expansão para Painkiller, lançado em 1º de dezembro de 2004. Foi desenvolvido e publicado pelas mesmas empresas que Painkiller. Painkiller: Battle Out of Hell apresenta uma nova campanha para um jogador com 10 níveis, duas novas armas (com dois modos de disparo cada), novos modos de jogo multiplayer e efeitos visuais aprimorados.

A história continua de onde a original parou: Lúcifer é morto e sua posição como governante do Inferno agora está livre. Alastor, um dos quatro generais do inferno que Daniel Garner foi designado para matar no jogo original, aparece com uma horda de demônios e confronta Daniel, que agora precisa recuar com a ajuda de Eve. O novo objetivo de Daniel é lutar para sair do inferno e eliminar Alastor, que agora é o legítimo governante das forças demoníacas. Antes de confrontar seu poderoso inimigo, Daniel visita lugares como um orfanato cheio de crianças possuídas, um circo infernal chamado Loony Park, uma baía de piratas, coliseus, Necropolis e até mesmo uma versão distorcida de Leningrado na Segunda Guerra Mundial. Depois que Daniel mata Alastor, Eve absorve o poder de Alastor, para surpresa de Daniel. Ela se transforma na nova governante do inferno e agradece a Daniel por permitir que ela assumisse o controle. Eve oferece a Daniel a chance de governar ao seu lado, mas Daniel recusa. Eve então convida Daniel a deixar e se juntar a Catherine no Céu, mas Daniel novamente recusa e começa a disparar sua arma contra Eve enquanto a tela escurece.

● Overdose: Painkiller: Overdose é o segundo jogo independente da série Painkiller e utiliza o mesmo motor que o primeiro. Foi lançado para Windows em 30 de outubro de 2007, mundialmente. Originalmente desenvolvido pela Mindware, da República Tcheca, como um mod de jogo feito por fãs, a DreamCatcher Interactive concedeu ao projeto total apoio financeiro e técnico. Em Overdose, o jogador assume o papel de Belial, um porteiro meio-anjo, meio-demônio. O jogo contém 6 novas armas, 40 tipos de monstros e 16 novos níveis. A história é um spin-off e diz-se que amarra pontas soltas e fornece uma ponte entre o jogo original e uma possível sequência. Em 17 de outubro de 2007, a demonstração foi lançada. Em 23 de outubro de 2007, a DreamCatcher anunciou que o jogo havia começado a ser enviado para as lojas de varejo.

A história se passa logo após Daniel matar Lúcifer. A morte do líder do Inferno permite que Belial, o prisioneiro e excluído, escape e comece sua vingança contra aqueles que o aprisionaram: a besta demoníaca Cérbero e Samael, um anjo que traiu sua própria espécie. Belial começa sua jornada matando seu carcereiro (e depois usando sua cabeça como arma). Após viajar por vários lugares infernais e derrotar incontáveis demônios, ele mata Cérbero e chega à toca de Samael. Lá, Belial derrota o anjo caído e arranca suas asas como um ato de vingança.

● Resurrection: Em 9 de abril de 2009, o desenvolvedor Homegrown Games e o publisher DreamCatcher Interactive revelaram Painkiller: Resurrection, uma expansão independente do jogo original que roda em uma versão atualizada do PainEngine. Foi lançado em 27 de outubro de 2009, para Microsoft Windows.

Ele apresenta seis novos níveis e um novo herói: William "Bill" Sherman, que é explodido em pedaços por sua própria carga de C-4, com a qual ele queria eliminar um grupo de mafiosos. O fato de que ele acidentalmente explodiu um ônibus cheio de civis inocentes significa que ele está prestes a ser reclamado pelo Inferno. No entanto, ele acorda no purgatório e é encarregado de redimir sua alma lutando contra uma nova ameaça demoníaca, que é revelada como sendo liderada por Astaroth, uma vez general de Lúcifer, e Ramiel, um anjo corrompido.

● Redemption: Painkiller: Redemption é um complemento lançado em 25 de fevereiro de 2011, como um jogo para download. Semelhante a Overdose, o novo pacote de expansão era originalmente um mod, criado por um pequeno grupo de fãs sob a etiqueta "Eggtooth'". Desenvolvimento adicional por Homegrown. O publisher de Painkiller: Redemption é a DreamCatcher Interactive. O jogo apresenta uma nova trilha sonora de heavy metal, pequenas mudanças gráficas e seis níveis com quase 6.000 inimigos para matar. Painkiller Redemption traz de volta Daniel Garner e Belial, ambos como personagens jogáveis. A equipe de desenvolvimento lançou suporte gratuito pós-lançamento para o jogo, que inclui conteúdo extra para multiplayer ou um novo capítulo para um jogador. A Eggtooth Team não criou nenhum conteúdo novo, então os mapas utilizados são os que foram originalmente encontrados no multiplayer de Painkiller, e todos os monstros são retirados de versões anteriores de Painkiller, incluindo o chefe final, que usa o modelo do Rei Alastor de Battle Out of Hell.

O jogo é narrado através de mensagens de texto animadas e começa quando Belial, o herói de Painkiller: Overdose, salva Daniel Garner de Eve, a atual rainha do Inferno. Juntos, Daniel e Belial lutam em uma grande batalha contra os minions dela no Purgatório, até encontrarem Bill Sherman, o protagonista de Painkiller: Resurrection. Com a ajuda de Bill, eles conseguem atacar Eve. O jogo termina com a chegada surpreendente de Samael, um anjo de Deus que uma vez encarregou Daniel de destruir os líderes do Inferno. Com Eve derrotada, Samael planeja usar a essência sombria deixada por ela para se tornar um novo governante do Inferno. O jogo conclui com Belial e Daniel entendendo que a batalha ainda não acabou.

● Recurring Evil: Painkiller: Recurring Evil é um complemento que apresenta 5 novos níveis com cerca de 4000 inimigos. Foi lançado digitalmente em 29 de fevereiro de 2012, pela Nordic Games via Steam, e desenvolvido pela Med-Art e Eggtooth.

Ele continua a história de Resurrection e serve como uma história paralela para Redemption. Bill Sherman se torna o governante do Purgatório, abençoado com o poder da Espada dos Serafins. No entanto, o anjo caído Samael (agora sem asas após sua derrota nas mãos de Belial em Overdose), que tomou o poder do Inferno de Eva, rouba a espada de Bill e o envia para locais inexplorados do Purgatório, forçando a luta a recomeçar. Bill alcança Samael no final de sua jornada, mas o jogo termina sem uma luta, já que o anjo caído derrota Bill. Dependendo da escolha do jogador entre o lado bom ou o lado maligno, Bill é ou resgatado por Belial ou morto por Samael.

Jogo competitivo: No final de 2004, Painkiller foi escolhido pela Cyberathlete Professional League para ser seu jogo oficial da World Tour de 2005. Isso foi ligeiramente controverso para muitos seguidores e competidores de esports devido ao fato de que outros jogos haviam se mostrado pelo menos tão populares como jogos multiplayer online. Como a turnê já havia sido anunciada como uma competição em formato de deathmatch um contra um, Unreal Tournament 2004 e Doom 3 também eram favoritos dos fãs para essa turnê. No entanto, como o desenvolvedor de Unreal Tournament 2004, Epic Games, estava em processo de mudança de publicadora de Atari para Midway Games e não podia garantir seu total apoio ao longo da turnê de um ano, não foi escolhido.

Esse acordo entre a CPL e a DreamCatcher também significava que nenhuma outra organização poderia usar Painkiller em uma competição de jogos com prêmios acima de US$2.000,00 sem obter uma licença da CPL. Isso também teve efeitos sobre Painkiller além da competição profissional; um patch foi lançado para adicionar novos recursos ao jogo e elevar sua qualidade ao padrão de competição. Esta versão atualizada do jogo também resultou em uma reedição especial do jogo com o logo da CPL World Tour, intitulada Painkiller: Gold Edition na América do Norte e Painkiller: Black Edition em outros lugares. Esta nova versão continha tanto Painkiller quanto seu pacote de expansão Painkiller: Battle out of Hell sem patch, entre outras adições, incluindo um vídeo sobre a criação do jogo. No entanto, Quake III Arena foi selecionado como o jogo de deathmatch um contra um da CPL para 2006, substituindo Painkiller.

Remake e continuação: Painkiller: Hell & Damnation, desenvolvido pela The Farm 51 na Unreal Engine 3, foi lançado em 2012. É notável por ser tanto um remake parcial quanto uma sequência do título original.